Corantes
Entenda os benefícios dos corantes naturais para a saúde.

O avanço da tecnologia permite que os pigmentos naturais sejam extraídos ou sintetizados de forma idêntica
Como diz aquele velho ditado: "nós comemos com os olhos". Por isso, para que um produto seja bem aceito é fundamental que os aspectos visuais estejam de acordo com a expectativa de quem vai consumi-lo. Nesse sentido, a cor é um dos fatores mais importantes para determinar a aceitação ou a recusa de um alimento.
Algumas das varias cores presentes na natureza são capazes de estimular o apetite e a digestão, assim como, proporcionar maior prazer durante o consumo de determinada iguaria. Não é a toa que os pigmentos extraídos das plantas, como o açafrão, são utilizados há séculos para realçar os pratos.
Na atualidade, os mecanismos de industrialização, refinamento e preservação, muitas vezes alteram a aparência natural e o frescor dos alimentos. Por meio da utilização de corantes é possível tornar o alimento visualmente mais apetitoso, restaurar a coloração original (que foi perdida durante o processamento) e até proporcionar cor a itens que são, naturalmente, incolores.
É comum os consumidores associarem a presença de corantes - mesmo os naturais - a efeitos nocivos para a saúde. Mas isso nem sempre é verdade. Os carotenoides, por exemplo, são os pigmentos mais encontrados na natureza e, além de promoverem as tonalidades amarelada, alaranjada e avermelhada, contribuem com benefícios antioxidantes.
O consumo regular de substâncias antioxidantes está associado ao menor risco para envelhecimento precoce e doenças degenerativas, como cardiopatias, diabetes e determinados tipos de câncer.
Além de antioxidante, o betacaroteno - responsável pela pigmentação de frutas e hortaliças, incluindo manga, melão, pêssego, abóbora e cenoura - é convertido em vitamina A no organismo e, por isso, seu consumo contribui com a ingestão diária recomendada desse nutriente. A vitamina A está envolvida, principalmente, na função visual.